terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Galeria dos frequentadores!


“Aos domingos na matinê sempre levava os dois filhos homens e assistia a todos os filmes. Na sessão da noite levava a esposa e filhas, não perdia uma semana sequer!”





João Baptista Bettega Fontana, mais conhecido como:

Nino Fontana, nasceu em Piraquara em 09 de junho de 1908, o mais velho de 6 irmãos, estudou no internato Paranaense, formou-se em Ciências Contábeis.
Junto com seu pai fundou a Fontana e Cia Ltda., empresa madeireira na região da Lapa e Cerro Verde do Paraná.
Em 1948 fundou a Auto Mecânica São José (a atual Rex Pneus), um centro de serviço para caminhões, que incluía posto de combustível, oficina mecânica, serviços de reformas e concertos de pneus, reparos de estofamentos. A Rex Pneus continua atuando no mercado de reforma de caminhões e máquinas até hoje, sendo a primeira empresa paranaense do ramo a conquistar a certificação ISO 9001-2000. A Rex Pneus emprega hoje 60 pessoas:
Trouxe a marca de refrigerante Crush para o Paraná e Santa Catarina, engarrafando e distribuindo este refrigerante para os dois estados;
Em 1961, nasce a empresa que hoje é a Tortuga Produtos de Borracha Ltda., atual fabricante de câmaras de ar para toda a linha de pneus (desde pneus de carrinhos de mão até pneus de colheitadeiras e tratores). A Tortuga é hoje a maior empresa brasileira no ramo de câmaras de ar, empregando 600 pessoas.
Fundador das Lojas Bettega;
Foi sócio de diversas salas de projeções, como: Cine Ópera, Cine Vitória, Cine São João, Arlequim, Guarani e Cine Marajó;
Foi vice-presidente da FIEP - Federação das Indústrias do Estado do Paraná;
Foi diretor da Associação Comercial do Paraná;
Participante ativo de associações e entidades, tais como Lions Club;
Recebeu diversas condecorações, entre elas da CNI - Confederação Nacional da Indústria e do Governo Italiano "Título de Cavalieri";
Casou-se em 1927 com Elvira Zagonel Fontana, tendo duas filhas - Angelina Fontana Scarpin e Rosa Maria Fontana Mohr;
Após ficar viúvo, casou-se novamente em 1943 com Avany Buzetti Fontana, tendo 4 filhos -João Cláudio Fontana, Nina Maria Fontana, Arnaldo Fontana e Leonor Fontana Piazza, os dois últimos já falecidos.
No final da década de 80 passou a direção das suas empresas para seus filhos João Cláudio e Nina, porém permaneceu visitando as fábricas e conversando diariamente com os funcionários de todos os setores, prática esta que manteve até seus últimos dias de vida;
Deixa 13 netos e 14 bisnetos;
Faleceu aos 96 anos de idade no dia 03 de maio de 2.005.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Cauby Peixoto cantando no Cine Guarani!

BREVE!

CAUBY PEIXOTO!

Cantando no Cine Guarani!

Pelo menos com uns três meses de antecedência, um cartaz semelhante a este ficou exposto no hall do nosso cinema de bairro. Até que finalmente a noite do show chegou! O Cinema lotado, todos ansiosos para ver o maior cantor da música popular brasileira daquela época. À hora chegou, apagam-se as luzes, a cortina entreabre-se, um facho de luz se acende, eis que surge o grande Cauby, recebido com um ensurdecedor bater de palmas, agradece ao público, o som de uma de suas músicas inicia e ele começa a cantar. Cantou pelo menos por 60 minutos. A cada música cantada recebia calorosa salva de palmas. Lá pela metade da apresentação, um grupo de meninas moradoras do bairro, todas de vestidos branco trazendo nos braços um buquê de rosas, subiram ao palco e fizeram a entrega ao cantor, que recebeu e agradeceu a todas. Entre a multidão que assistia ao show, lá estávamos, mamãe, meu pai e eu. Foi inesquecível. Logo após a esta apresentação partiu para uma longa temporada nos Estados Unidos.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Ivan Taborda!

O Ivan Taborda eu o conheci a muitos anos atrás, na juventude, eu morava no bairro do Portão, e lá inaugurou um cinema que era de propriedade de David Carneiro e Ismail Macedo, Cine Guarani, Ivan era operador de projetor, lembro como ele chegava pelas manhãs para revisar as fitas que seriam projetadas a noite, lá vinha ele de bombacha chapéu típico gaúcho. camisa xadrez e montado em seu pingo, só que não era um cavalo, era a sua bicicleta. Sempre muito animado e bem disposto.
Saudades, daquele tempo que não volta mais.
Abraços